Sempre nos fez alguma impressão a arrogância intelectual, designadamente a que representa estagnação, fossilização e, mais grave ainda, aquela que tem a ver com falta de chá quando somos formadores de jovens ou se quiserem, de educação; é tanto mais grave quanto se trata de professores e pretensos educadores: é deselegante convidar pessoas para dentro de nossa casa para serem insultadas, tanto mais que foram os empresários que dispenderam tempo e recursos! A experiência do segundo dia passado na UALG-Universidade do Algarve para cruzamento informal de interesses de linhas de investigação sob o patrocínio do CRIA e auspício do INOVA 2007, foi desconcertante ao nível da relação humana e naquilo que contrariou os objectivos do encontro: aproximar as empresas e a Universidade, o conhecimento e o saber. Foi o que tentámos fazer, desafortunadamente, para além dos preconceitos teóricos contrariados pela nossa experiência do dia-a-dia. Pessoalmente, nunca houvera passado pelo vexame de me perguntarem qual a minha formação ou no que é que sou bom para justificar a falta de argumentação, sem sequer ser pura curiosidade científica de um professor que testa os conhecimentos dos alunos: nada me foi perguntado sobre qual a inovação na lista de inventos que apresentámos, para que serviam, qual a utilidade para as pessoas, em que melhoram a vida das pessoas, em que efectivamente resultam de ganhos energéticos, etc.
As preocupações principais do académico ficaram-se pela sustentabilidade da nossa forma de credibilização, comercialização e apresentação ao mercado, quem era o banco que estava por detrás da noassa proposta, as forças do mercado são muito poderosas e nas mãos das multinacionais, a minha formação académica e o que faço no projecto: questões laterais e de lana caprina neste momento.
Entristece-nos perceber ainda que os académicos ainda estão de costas voltadas uns para os outros e que a multidisciplinaridade ainda se submeta aos caprichos individuais, contrariamente ao que pensa uma geração actual, que quer ser mais que copista de carteira de faculdade! Podemos afirmar com toda a experiência que temos de vida (52 anos de vida e 30 anos a pagar o I&D do próprio bolso para chegarmos à actual etapa), que as empresas estão sedentas de saber, conhecimento científico, investigação aplicada às verdadeiras necessidades e realidades do mundo actual. Em nosso entender e em jeito de sugestão, para além dos incentivos em gerar quadros directivos, Senhoras e Senhores Engenheiros e Doutores, que concorram a empreendedores com ideias inovadoras, saiam também da UALG e vão às empresas ver o que é necessário em inovação e qual a resposta às reais necessidades de inovação. Mais uma vez, a realidade da miopia intelectual e falta de visão de futuro arrasta e deixa um rasto de desilusão, uma via láctea de frustrações sobre projectos que apesar de úteis à humanidade, são tratados com a displicencia de quem quer ver os seus projectos a fluir e são rejeitados os dos outros. Caso alguma Universidade nacional queira "pegar" neste projecto e validar o conhecimento científico nele contido, pode contar com o nosso apoio, trabalho e suor, que os nossos objectivos estão bem delineados e o destino dos lucros estabelecido. Os jovens engenheiros que quiserem trabalhar connosco, sabem que podem contar com muita aprendizagem, muito suor e muito saber acumulado (tudo o que sabemos foi ensinado pelos "crâneos" deste país na energia solar ao longo de mais de 20 anos!), agora aplicado em outras tecnologias de ponta.
As preocupações principais do académico ficaram-se pela sustentabilidade da nossa forma de credibilização, comercialização e apresentação ao mercado, quem era o banco que estava por detrás da noassa proposta, as forças do mercado são muito poderosas e nas mãos das multinacionais, a minha formação académica e o que faço no projecto: questões laterais e de lana caprina neste momento.
Entristece-nos perceber ainda que os académicos ainda estão de costas voltadas uns para os outros e que a multidisciplinaridade ainda se submeta aos caprichos individuais, contrariamente ao que pensa uma geração actual, que quer ser mais que copista de carteira de faculdade! Podemos afirmar com toda a experiência que temos de vida (52 anos de vida e 30 anos a pagar o I&D do próprio bolso para chegarmos à actual etapa), que as empresas estão sedentas de saber, conhecimento científico, investigação aplicada às verdadeiras necessidades e realidades do mundo actual. Em nosso entender e em jeito de sugestão, para além dos incentivos em gerar quadros directivos, Senhoras e Senhores Engenheiros e Doutores, que concorram a empreendedores com ideias inovadoras, saiam também da UALG e vão às empresas ver o que é necessário em inovação e qual a resposta às reais necessidades de inovação. Mais uma vez, a realidade da miopia intelectual e falta de visão de futuro arrasta e deixa um rasto de desilusão, uma via láctea de frustrações sobre projectos que apesar de úteis à humanidade, são tratados com a displicencia de quem quer ver os seus projectos a fluir e são rejeitados os dos outros. Caso alguma Universidade nacional queira "pegar" neste projecto e validar o conhecimento científico nele contido, pode contar com o nosso apoio, trabalho e suor, que os nossos objectivos estão bem delineados e o destino dos lucros estabelecido. Os jovens engenheiros que quiserem trabalhar connosco, sabem que podem contar com muita aprendizagem, muito suor e muito saber acumulado (tudo o que sabemos foi ensinado pelos "crâneos" deste país na energia solar ao longo de mais de 20 anos!), agora aplicado em outras tecnologias de ponta.
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