quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

incentivo presidencial

O incentivo presidencial de Cavaco Silva para a utilização de energias renováveis e a auditoria energética à presidência da república é como um foguete no ar, depois todo o encanto luminotécnico produzido é muito fugaz.

Encante-se com o incentivo dado e com os exemplos que devem vir de cima, os custos de investimento são elevados e num país pequeno, com deficiências fortes a muitos níveis, com ganhos ainda pouco visíveis e sustentáveis na aplicação das mesmas energias renováveis, pouca abertura do distribuidor principal, a EDP, na recepção de energia produzida pelos domésticos durante as horas diurnas...

Mas levantou a lebre, esperemos que os caçadores aproveitem para dar o tiro energético!

1 comentário:

Anónimo disse...

Sabendo-se que a microgeração, (no Algarve, principalmente solar fotovoltaica) é a forma mais racional de fornecimento de energia eléctrica (produz onde é necessário, nas horas cheias, previsível, baixo impacto ambiental, aligeira as linhas de transporte, reduzidas perdas em linha), não encontro qualquer razão para o facto de o micro-produtor só poder vender metade da energia instalada e não a totalidade da que lhe sobrar; nem o facto de ter apenas garantida a venda durante cinco anos, quando o prazo de amortização será de cerca de sete. Por outro lado, dificilmente se percebe a opção eólica (o algarve passou de região de sol para região de vento?)uma vez que aqui é mais imprevisível, tem um forte impacto visual e, produzindo em excesso, terá que percorrer grandes distâncias para encontrar uma barragem preparada para bombear água pós-turbinada, para armazená-la sob a forma gravítica, tudo com enormes perdas. Que razões estarão subjacentes a isto?

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