quarta-feira, 3 de setembro de 2008

águias no Sabor

A REN pagou recentemente o estudo da população animal, diga-se sobre as águias no Vale do Sabor e aliciou a comunicação social para aparecer no local.

A reportagem passou recentemente nos media do nosso país e que há falta de mais um banco assaltado ou de uma caixa multibanco desviada, lá foi por aí acima, de armas e bagagens.

O que confrange nestas coisas é precisamente o depois, não o presente. Aconteceu com o Alqueva e a Aldeia da Luz, com as figuras rupestres do Vale do Côa, os antropólogos e o jurássico park e todas as vertentes que são marginais nesta perspectiva de um horizonte sustentável do turismo verde.

Estamos num país adiado. A mensagem era, por si mesma, uma panaceia - compromissos da REN para com a vida animal, como se as águias se importassem com isso- e uma miragem - alguma coisa de novo em favor de algo mais integrado e sustentado nestas questões ambientais e energéticas.

Lamentavelmente, continuamos na mesma linha de visão que até agora trazíamos: estas coisas são feitas para amaciar os opinion makers das associações ambientalistas para mostrar serviço, calar vozes discordantes ou indesejadas, coitada da águia com aquele pacote às costas e sem privacidade alguma com o tracker, e para revelar o quanto continuam de costas voltadas as questões energéticas e ambientais.

Porque não investem nas energias alternativas e deixam o Vale do Sabor e as águias em paz?

Sem comentários:

Subscribe this



Social BookmarkAdd to Google Reader or Homepage