terça-feira, 8 de julho de 2008

Eficiência energética

Agora é moda e passará a ser mais um dos maiores logros da arquitectura e urbanismo português: a eficiência energética em saldos.

Qualquer edifício agora carece de um atestado de eficiência energética e os edifícios passarão a ter colocadas placas voltaicas.

Quem ganha com isto tudo? Mais uma legislação a pedido dos amigos produzida na Assembleia da República ou do Governo, não? Quem vai fiscalizar as instalações e se estão correctas? Quem vai inspeccionar e fiscalizar se as instalações são eficientes?

O que vai acontecer ao excesso de energia eléctrica gerado? Vai a EDP impôr mais um dos seus lobbies de monopólio para amassar ainda mais o contribuinte português e vender uns quantos milhares de painéis fotovoltaicos?

O país agora irá provar o que aconteceu no Algarve há uns anos atrás e que desacreditou completamente as instalações de energias solares térmicas e fotovoltaicas, a ponto de desperdiçar esse manancial de oiro do território português.

A realidade é muito simples: as formas de construção, sistemas e modelos não vão melhorar significativamente de modo a contribuir para ajudar nesta melhoria da construção; apenas estamos a fazer transferências de perdas energéticas e a alimentar uns quantos sapos gordos desta economia de sobrevivência sem dar saltos qualitativos e estratégicos a este nível. A desculpa de que agora vamos fazer esta aparente melhoria e depois logo se vê já não serve, nem para justificar as pedinchices do Sr. Sócrates para apoiar os carros eléctricos nipónicos. tststststs. Com tanta inovação a nível nacional nestas e noutras áreas, continuamos acagaçados e borrados de medo, sujeitando-nos ao que os outros querem impor-nos, sem ter tomates para enfrentar os desafios do futuro com a massa cinzenta de hoje.

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